Crise acena primeiros sinais de despedida. Veja como se comportam os mercados residencial, comercial e industrial, e as estratégias para aproveitar o bom momento.
De novembro do ano passado até agora, cinco reportagens de capa de Construção Mercado abordaram, direta ou indiretamente, a crise mundial - seus efeitos sobre o setor, o enfrentamento das empresas, as várias facetas da desaceleração que se espalhou pelo Brasil. Agora, passado um ano do estopim da turbulência, o mercado reverte as perdas e as páginas a seguir apresentam um termômetro das percepções e das estatísticas sobre a retomada da construção em três segmentos (residencial, comercial e industrial). Além disso, um mapa apresenta a situação de momento em 18 Estados brasileiros, na análise de dirigentes regionais.
A intensidade e as características da recuperação, é de se esperar, variam em cada um dos segmentos e nos diversas regiões consultadas. Enquanto, por exemplo, a construção industrial reergue-se de forma mais lenta, o mercado de residências agiliza a produtividade para dar conta da urgência do público de baixa renda. Enquanto o Rio Grande do Sul demonstra "cautela" como palavra de ordem, a Bahia comemora resultados considerados ideais à demanda local.
Mais representativa do que um caso ou outro, no entanto, é a conjuntura geral, favorável desde os juros baixos até o retorno do crédito. O Governo Federal conta com a construção civil para alicerçar o crescimento da economia, sobretudo em 2010: dos 4,5% de incremento previsto para o PIB do País no ano que vem, fala-se em 0,45% de participação do setor - o que seria o maior percentual desde 1997. Para tanto, os trabalhos devem ter início desde já.
Veja como se comportam os segmentos comercial, residencial e industrial; o que acontece em cada região e as estratégias para aproveitar a retomada:
>>
Mapa da retomada>>
Habitação puxa a volta>>
Mercado de escritórios é pouco afetado pela crise>>
Obras industriais ensaiam recuperação>>
Estratégias para o crescimento