domingo, 30 de setembro de 2012

Minha Casa, Minha Vida muda para atingir classe média



O governo Dilma prepara mudanças para atualizar o foco do programa Minha Casa, Minha Vida, cujo limite de financiamento habitacional nas capitais chega a R$ 170 mil e pouco atende a classe média devido ao aumento nos preços dos imóveis.
Segundo o presidente da Caixa Econômica, Jorge Hereda, a proposta é reduzir os juros e aumentar os limites de renda familiar e o valor dos financiamentos do programa.
Hoje, somente famílias com renda de até R$ 5.400 mensais se enquadram no programa, que utiliza recursos do FGTS e tem juros máximos de 8,16% ao ano.
Para a faixa que ganha de R$ 3.101 a R$ 5.400, a nova taxa deve cair de 8,16% ao ano para 7,16%. O assunto vai ser debatido na reunião da próxima semana do conselho curador do FGTS.
O conselho também estuda redução dos juros para as famílias com renda entre R$ 1.600 e R$ 3.100, que hoje têm taxa de 6% ao ano.
Para as famílias com renda de até R$ 1.600, o governo compra o imóvel e subsidia até 95% do valor.
O conselho também pretende ampliar os valores dos imóveis financiados nas cidades médias, hoje em R$ 130 mil. Setores no governo esperam ampliar inclusive o limite de R$ 170 mil, vigente em São Paulo, Rio e Brasília.
"O governo, através do Ministério das Cidades, está propondo reajuste tanto nos juros quanto nos limites", afirmou Hereda.
Na sexta, a Caixa anunciou uma injeção de R$ 13 bilhões do governo, sendo que R$ 3 bilhões serão destinados ao financiamento de material de construção para, entre outros, clientes ligados ao Minha Casa, Minha Vida.
Para João Crestana, ex-presidente do Sindicato da Construção (Secovi), as mudanças estudadas devem ampliar a participação da classe média urbana no programa.
"Está começando a ficar difícil utilizar o programa, porque a classe média subiu de patamar. Ou você retira a classe média, o que é uma temeridade, ou ajusta para que possa atender mais gente."
Fonte: Folha de S. Paulo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Desaceleração do Mercado Imobiliário veio para ficar?





Durante a palestra, serão mostrados os dados mais recentes, incluindo os financiamentos com poupança que estão estáveis este ano, o valor dos imóveis usados e o volume de vendas de lançamentos que apresentou uma diminuição, além das projeções para o futuro.

Palestrante: Antonio Paulo Barbosa
Superintendente Executivo de Crédito Imobiliário do HSBC Banco Múltiplo SA. Graduado em Economia e possui MBA em Varejo. Atuou em diversas instituições financeiras, desenvolvendo planos de negócios e aprimorando o mercado financeiro.

Fonte: O Gestor Imobiliário

Caixa anuncia redução de taxas para linha de crédito de materiais de construção


Prazo de pagamento do Construcard também foi alterado, passando de 60 para 96 meses. 

Novas medidas passam a valer no dia 1º de outubro



Novas condições são válidas para clientes com renda individual mensal de até
 R$ 1.600
A Caixa Econômica Federal anunciou na terça-feira (25) novas condições para o Construcard, cartão destinado à aquisição de materiais de construção. Os ajustes no produto são válidos para clientes com renda individual mensal de até R$ 1.600,00.  As novas condições no Construcard fazem parte do Programa CAIXA Melhor Crédito, que tem como principais pilares oferecer as melhores taxas do mercado e facilitar o acesso ao crédito.
Após recentes modificações feitas no cartão, que teve prazo ampliado de 60 para 96 meses e taxas de juros reduzidas, a CAIXA agora cria nova faixa de taxa para o produto. As novas condições permitem juros de 0,90%a.m + TR e prazo de até 72 meses para pagar, atendendo à parcela da população com menor renda. A taxa passa a valer a partir de 1º de outubro.
Com mais de 65 mil lojas credenciadas, o Construcard já beneficiou cerca de 1,2 milhão de famílias nos últimos cinco anos, financiando um total de R$ 15 bilhões nesse período. Até o final do ano de 2012, foram disponibilizados R$ 5 bilhões de orçamento, volume suficiente para atender a mais de 400 mil famílias.
Crescimento do Produto:
Com o lançamento do Programa CAIXA Melhor Crédito, o crescimento do volume mensal de contratação do cartão Construcard chegou a 409%, e totalizou em agosto o volume de R$ 647 milhões, que em abril foi de R$ 127 milhões. Em relação ao volume médio de contratação diária, desde a última redução de juros do produto, em 23 de julho, a média diária de contratação subiu de R$ 5,8 para R$ 28,2 milhões.
Como contratar:
Para ter acesso ao cartão Construcard, basta apresentar documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de endereço e de renda) em uma agência da CAIXA, solicitando uma avaliação cadastral. Não há limite máximo para o valor do financiamento, que dependerá da capacidade de pagamento mensal do cliente, que tem até seis meses para utilizar o limite e começar a amortizar o crédito. O Construcard é utilizado pelo cliente por meio de cartão magnético exclusivo para a aquisição de material de construção e móveis embutidos nas lojas credenciadas.

Fonte: CAIXA

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ABNT publica norma de gerenciamento de projetos


NBR ISO 21500 passará a valer a partir de 5 de outubro



A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou no início 
de setembro a norma NBR ISO 21500:2012, que traz orientações para 
o gerenciamento de projeto. O texto foi elaborado pela Comissão de 
Estudo Especial de Gestão de Projetos (CEE-93).

A normativa estabelece diretrizes para o gerenciamento de projetos, 
podendo ser usada por organizações públicas ou privadas para qualquer 
tipo de projeto, independente de sua complexidade, tamanho ou duração.

O texto será válido a partir do dia 5 de outubro. Para consultá-lo, é 
necessário acessar o catálogo de normas da ABNT. 


Fonte: PINIweb

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Norma de acessibilidade em edificações entra em consulta pública


Novo texto da NBR 9050 traz mudanças nos parâmetros para barras de apoio nos banheiros e uso da calçada


A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) abriu a consulta pública para o projeto de revisão da norma NBR 9050, que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. O novo texto foi elaborado pela Comissão de Estudo Acessibilidade em Edificações, do Comitê Brasileiro de Acessibilidade (CB-40).

O texto vai cancelar e substituir a edição anterior da norma, publicada em 2004. De acordo com a coordenadora da comissão de estudo, Adriana Prado, a nova norma foi feita em consideração à regra da ABNT que pede a revisão dos textos a cada cinco anos.

Além disso, a revisão foi necessária, pois, segundo a coordenadora, foram recebidas muitas reclamações em relação à barra de banheiro que deve ser colocada sobre a caixa acoplada. "Quando fizemos a primeira norma, a caixa acoplada era mais baixa. Logo depois, os fornecedores tiraram-na do mercado e passaram a falar que nós erramos", afirma Adriana.

A revisão também traz novos parâmetros para as barras de apoio de vasos sanitários, o formato do corrimão e o uso da calçada, que foi dividido em três faixas. De acordo com Adriana, a Comissão de Estudos se baseou na definição feita pela prefeitura de São Paulo para elaborar a divisão.

A norma fica em consulta pública no site da ABNT até o dia 18 de outubro. Nos próximos meses, a comissão irá analisar as novas propostas para elaborar o texto final.

Ainda não há previsão de quando a norma será publicada, mas a coordenadora pede que os interessados em contribuir com o novo texto já ofereçam sugestões com uma redação completa. "Pedimos que sejam feitas propostas de texto para aquilo que a pessoa não concorda, para agilizar o processo", conclui Adriana.

Fonte: PINIweb


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Castelão: Obras ultrapassam 87% de conclusão

A cada dia a Arena Castelão passa por novas transformações e deixa sua conclusão ainda mais próxima. É em ritmo acelerado que ele se prepara para receber jogos importantes na Copa das Confederações em 2013 e Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™. De acordo com o último relatório do Consórcio Construtor, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça, as obras atingiram 87,48% de execução.


Durante o mês de setembro, o grande palco dos jogos ganha destaque na obra de reforma, ampliação e modernização do Castelão com o início dos trabalhos de nivelamento do campo e os serviços complementares de drenagem. “Sou muito grato aos colaboradores que trabalham na obra do Castelão. Eles estão executando um trabalho que é referência no Brasil”, destaca Ferruccio Feitosa, secretário Especial da Copa 2014.

Conforme o cronograma da obra, na sequência será colocada uma camada de brita e uma outra camada de areia em toda a área do campo, que é de 115 x 78 metros quadrados. Após a conclusão destas etapas será dado início o plantio da grama. Segundo o gerente de contratos do consórcio construtor, Waldemar Biselli, a previsão é de que o início do plantio da grama seja na segunda quinzena de setembro. Um dos grandes destaques relacionado ao campo de jogo foram as interferências feitas no projeto para aproximar os torcedores do campo de futebol com o rebaixamento do campo em quatro metros e a redução da distância que separa o torcedor do gramado de 40 para apenas 10 metros.

Outro avanço pode ser percebido na coberta da Arena. Com a parte metálica concluída, começam a ser colocadas as telhas do tipo sanduíche, composta por duas faces de metal e enchimento de espuma isolante. De acordo com dados do Consórcio Construtor aproximadamente 20% da coberta será composta de policarbonato para propiciar um degrade de sombreamento ideal para melhorar a qualidade de transmissão televisiva, bem como a insolação do gramado. Para garantir a segurança da estrutura, em julho de 2011 o projeto passou por testes no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo, onde foram realizadas medições sobre o impacto dos ventos sobre a cobertura.

Investimento - Ao todo, o projeto envolve recursos da ordem de R$ 518,6 milhões que incluem todas as transformações do estádio e entorno com a construção da praça de acesso de 57 mil metros quadrados; estacionamento coberto para 1.900 veículos; edifício Fares Cândido Lopes, sede de dois órgãos estaduais; e a operação do estádio por oito anos, que irá cobrir todas as despesas com água, telefonia, esgoto e pessoal de manutenção e conservação. A obra do Castelão já chegou a gerar mais de 2 mil empregos diretos e conta atualmente com cerca de 1.600 colaboradores.


Fonte:www.ceara.gov.br

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ABNT PUBLICA SEIS NORMAS DE SOLO-CIMENTO


Textos tratam de método de ensaio, dosagem e materiais para base do composto





A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) publicou seis normas relacionadas a solo-cimento no último mês de agosto. Os textos foram elaborados pelo Comitê de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18).

As primeiras normas a serem publicadas foram: NBR 12023: Solo-cimento - Ensaio de compactação e NBR 12024: Solo-cimento - Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos - Procedimento.

Em seguida, vieram a NBR 16096: Solo-cimento - Determinação do grau de pulverização - Método de ensaio e a NBR 12025: Solo-cimento - Ensaio de compressão simples de corpos de prova cilíndricos. Por fim, NBR 12253: Solo-cimento - Dosagem para emprego como camada de pavimento e NBR 11798: Materiais para base de solo-cimento - Requisitos.

Os textos podem ser consultados no site do catálogo da ABNT.

Fonte: PINIweb



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sinapi registra alta de 0,79% no mês de agosto


Segundo dados do IBGE, no mês de agosto a variação foi maior do que a apresentada em julho, de 0,29%.



O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,79% em agosto, valor maior do que o apresentado no mês anterior (0,29%). O dado, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em parceria com a Caixa Econômica Federal, acumula alta de 4,38% em 2012.

Nos últimos 12 meses, o Sinapi aumentou 5,49%. Já na comparação com agosto de 2011, a diferença foi de 0,65% - no ano passado, a taxa havia sido de 0,14%.

O custo nacional da construção por metro quadrado do último mês ficou em R$ 845,10, sendo que R$ 449,30 são relativos a materiais e R$ 395,80 à mão de obra. Em julho, o custo havia sido de R$ 838,46.

O item mão de obra apresentou variação de 1,26%, taxa maior que a do mês anterior (0,54%). No ano, a parcela acumula 8,95% de crescimento. Já os materiais passaram de 0,07% em julho para 0,38% no último mês, com crescimento de 0,66% nos primeiros oito meses de 2012.

A região que teve maior variação em agosto foi a Centro-Oeste, com crescimento de 3,08%. Em seguida vem a região Sul, com 1,92%, a região Norte (1,54%), Nordeste (0,32%) e Sudeste (0,08%).

Já o maior custo por metro quadrado ficou com a região Sudeste, como pode ser conferido abaixo:
Região
R$ Custo/M²
Sudeste
R$ 879,65
Sul
R$ 860,50
Centro-Oeste
R$ 858,83
Norte
R$ 852,49
Nordeste
R$ 791,02

A região Sul também se destacou por apresentar a maior variação no ano (7,07%) e dos últimos 12 meses (7,80%). O Mato Grosso, segundo o IBGE, também teve forte variação devido à pressão exercida pelo reajuste salarial. A taxa ficou em 5,17%.

Fonte: PINIWeb

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Caixa anuncia novos limites para a faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida


Valores foram reajustados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.



Os valores máximos para aquisição de unidades habitacionais do Minha 
Casa, Minha Vida (MCMV) contratadas com recursos do Fundo de 
Arrendamento Residencial (FAR) foram reajustados nos estados de 
São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A decisão foi publicada
 nesta quarta-feira (29) no Diário Oficial da União (DOU) e 
 apresentada pela Caixa Econômica Federal (CEF) em evento no 
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo 
(SindusCon-SP).

Agora, capital e cidades metropolitanas de São Paulo, assim como o 
Distrito Federal, podem contratar empreendimentos de até R$ 76 mil 
para a faixa 1 do Programa. No interior de São Paulo, o limite passou 
para R$ 70 mil. Os valores foram reajustados também no Estado do Rio
de Janeiro. Capital e cidades metropolitanas do Estado fluminense 
agora têm limites de contratação de R$ 75 mil e no interior, de 
R$ 69 mil.

Antes, o valor máximo liberado pelo FAR entre os Estados era de 
R$ 65 mil. "O Sinduscon-SP reclamava que esses valores não eram 
praticáveis no município de São Paulo. Agora, com os reajustes,
o interesse de alguns empresários no Estado deve aumentar", 
acredita Sérgio Watanabe, presidente da entidade.

Fonte: PINI web