quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Governo libera uso do FGTS para material de construção


O governo regulamentou a linha de crédito para aquisição de material de construção com recursos do FGTS. Instrução Normativa do Ministério das Cidades foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União e entrará em vigor a partir de 1º de novembro. A medida tinha sido aprovada em janeiro pelo Conselho Curador do FGTS, mas não havia sido implementada.
Para o exercício de 2012, a linha de crédito será de 300 milhões de reais, sendo que boa parte dos recursos (45,54%) será destinada ao Sudeste. O Nordeste ficará com 28,20%; o Sul, com 11,21%; o Norte, com 9,68%; e o Centro-Oeste com 8,37%.
O montante destina-se exclusivamente aos trabalhadores titulares de contas vinculadas do FGTS, independentemente da renda mensal bruta familiar. Serão permitidos financiamentos para imóveis urbanos e rurais para construção ou ampliação de unidade habitacional, reforma de moradia, instalação de hidrômetros de mediação individual e implantação de sistemas de aquecimento solar.
Segundo o texto publicado nesta quarta, serão financiados valores de até 20 mil reais por contribuinte, para imóveis avaliados em até 500 mil reais. Segundo o regulamento, os interessados terão de dar uma contrapartida mínima de 5% do valor da linha de crédito utilizada.
Ainda de acordo com a Instrução, terão prioridade famílias com renda mais baixa e projetos que beneficiem idosos, deficientes ou mulheres chefes de família.
Para poder solicitar o crédito, é preciso ter ao menos três anos de trabalho sob regime de FGTS e apresentar contrato de trabalho ativo ou saldo em conta vinculada do FGTS, na data de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor da avaliação do imóvel.
Fonte: Veja.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Pisos laminados importados da China são destruídos por não seguirem norma da ABNT




De acordo com a Abiplar, 180 toneladas do material serão transformadas em biomassa



Divulgação: Abiplar



A Associação Brasileira de Indústria de Piso Laminado de Alta Resistência (Abiplar) destruiu no início do mês 180 toneladas de pisos laminados de alta resistência, cumprindo determinação do Poder Judiciário. A mercadoria foi apreendida em 2009 pela Receita Federal do Rio de Janeiro por não estar em conformidade com a NBR 14.833-1, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os pisos laminados foram importados da China pela empresa Boldor Comércio Imp. e Exp. Ltda, com valor estimado de R$ 360 mil. Por não cumprir a norma da ABNT e, consequentemente, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), foi determinado em dezembro do ano passado que o material fosse destruído.
De acordo com a Abiplar, as irregularidades não permitiam que os pisos tivessem outro destino. Os resíduos serão transformados em biomassa para gerar energia dentro do processo de fabricação industrial da Eucatex, empresa associada à Abiplar escolhida para a destruição do material.

Fonte: PINIweb

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Segundo economista da FGV, a construção civil vai crescer 4% em 2013.






Marcelo Scandaroli

Para Ana Maria Castelo, setor deve seguir mesmo ritmo da economia do país no próximo ano



O setor da construção deve crescer 4% no próximo ano, de acordo com a coordenadora de construção civil da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ana Maria Castelo. A análise foi apresentada durante a Reunião de Conjuntura da Diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), na última quarta-feira (3).

Em relação à economia brasileira no geral, Ana Maria Castelo acredita que o crescimento em 2013 será entre 3,5% e 4%. "A mudança da taxa de juros foi muito importante e a perspectiva é que ela se mantenha baixa. O governo sinaliza que quer manter investimentos, e se espera que a indústria, depois de cair 2% em 2012, se recupere em 2013", afirma a economista. O Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer mais de 3% no próximo ano.

De acordo com Ana Maria, o Governo Federal está utilizando as parcerias e concessões à iniciativa privada para realizar investimentos em infraestrutura. Porém, ela afirma que a taxa de investimento da economia precisa ser maior que 22% para que o crescimento seja sustentável.

A economista também recomendou medidas como a redução pontual em tributos e a redução dos encargos previdenciários. Segundo ela, o setor da construção contribui 3,9% de seu faturamento para a Previdência Social - número que poderia ser menor em sua visão.

Fonte: PINIweb