terça-feira, 19 de março de 2013

Lançamento imobiliário em Fortaleza será 106% maior




Os lançamentos imobiliários no primeiro semestre deste ano, em Fortaleza, terão aumento de 106% em relação a igual período do ano passado. Essa é a estimativa do presidente do Sindicato da Habitação no Ceará (Secovi-CE), Sérgio Porto.

De acordo com o empresário, o mercado imobiliário vinha em uma crescente forte, e em 2012 registrou uma desaceleração normal e prevista. Mas, neste ano, deve retomar o fôlego.
"O mercado vinha acompanhando o crescimento contínuo do País. Ano passado tivemos essa queda, mas para 2013 a tendência é que os números sejam ainda melhores", reitera Porto.

Construção civil

No setor da construção civil, os resultados esperados também são positivos. De acordo com o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, a expansão é igualmente justificada por uma quantidade maior de imóveis que vão ser lançados ao longo do ano.

"Em 2012 tivemos poucas inovações, o mercado estava desovando a produção. Nossa expectativa é que muitos lançamentos aqueçam o mercado. Um crescimento acima da média nacional", destaca Montenegro.

Ainda de acordo com Montenegro, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, será o responsável para aumentar o volume de vendas no setor.

A estimativa é que sejam contratadas entre 15 e 20 mil unidades de apartamentos na faixa 1, com renda familiar de até R$ 1.600. "Esperamos que esse segmento deslanche para esse ano. Esse será um dos nossos principais focos", enfatiza.

Tendência mundial

Já o mercado imobiliário mundial terá crescimento de 14%. É o que aponta o relatório do Atlas Internacional de investimentos da Cushman & Wakefield.

Segundo os dados a recuperação do mercado imobiliário no globo pode ultrapassar os 815 bilhões de euros (mais de US$ 1 trilhão) em 2013.

No ano passado, esse crescimento não passou dos 6%. Os especialistas do setor veem a movimentação como um "retorno da confiança no mercado" e apostam na América do Norte e nos mercados asiáticos como os grandes impulsionadores dessa atividade, promovida por investimentos de grandes empresas, além de indivíduos ou famílias de alta renda. 

Fonte: Site obras24horas

quarta-feira, 6 de março de 2013

Governo estuda aumento do limite do FGTS na casa própria


De olho no aumento do crédito para estimular o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a equipe econômica reabriu as discussões para aumentar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que podem ser comprados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O aumento do limite foi pedido por dirigentes de bancos privados ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. O teto de R$ 500 mil ficou superado pela valorização dos imóveis nas grandes capitais, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e é visto como uma forte restrição ao aumento do crédito imobiliário nos bancos privados.

Mantega pediu à área técnica do governo para fazer uma análise da proposta e do seu impacto sobre os recursos do FGTS e dos preços dos imóveis. Na área técnica, há uma grande preocupação com o risco de a medida se transformar num fator de pressão de alta dos preços dos imóveis. No início de dezembro, as construtoras pressionaram o governo para incluir a elevação do limite no pacote de medidas para a construção civil, mas a proposta foi vetada pelo Ministério da Fazenda. Mesmo depois do anúncio, que contou com a desoneração da folha de pagamentos da construção civil, o setor continuou pressionando o governo para fazer a mudança.

O aumento do teto do FGTS para a compra dos imóveis também pode ajudar os lançamentos imobiliários nas grandes cidades. O setor, após um grande volume de lançamentos, está com carteira menor, o que pode afetar negativamente o desempenho ao longo de 2013 e em 2014, último ano do governo Dilma Rousseff. Se não há grandes lançamentos em um ano, o seguinte fica fortemente afetado. E, como o setor é importante para o investimento e o emprego, há urgência para que os projetos congelados em 2012, por conta da desaceleração da economia, saiam agora da gaveta.

Fonte: Site Obras24horas