segunda-feira, 15 de abril de 2013

FIM DA DISPUTA JUDICIAL ENTRE ENGENHEIROS E CORRETORES




Após longa batalha judicial entre engenheiros e corretores de imóveis que tramitava desde 2007 na Justiça Federal, chega ao fim o impasse sobre quem tem competência para elaborar avaliações imobiliárias. A ação foi proposta pelo litisconsórcio composto pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - CONFEA e Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – IBAPE, em face do COFECI – Conselho Federal de Corretores de Imóveis e visava anular a resolução 957 promulgada em 2006 pelo COFECI, que valida as avaliações imobiliárias proferidas por corretores de imóveis e cria o Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI).
A fundamentação do polo ativo tomou como base a Lei no 5.194/66 (que regulamenta o exercício das profissões de engenharia, arquitetura e agronomia) e a resolução no 345/90 do Confea que afirmam ser exclusiva dos profissionais filiados a este conselho a atribuição de elaborar avaliações imobiliárias. Outro fundamento foi o CDC que no inciso VII do art. 39 prevê a observância das normas técnicas e de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), somente profissionais de engenharia (NBR 14.653-1) podem emitir laudos de avaliação de imóveis. Segundo o vice-presidente de relações institucionais do Ibape, Radegaz Nasser Júnior, "a resolução 957 do Cofeci retira a atribuição privativa de nossa profissão de emitir avaliações e extrapola a função do corretor de imóveis". Ele defende que as avaliações são atividades privativas dos profissionais de engenharia, pois prescindem de conhecimentos técnicos (estrutura, materiais, capacidade produtiva de uma área agrícola etc.) que influenciam de forma determinante no preço de um imóvel. Para ele, "ao corretor cabe opinar quanto ao valor de mercado, e isso é uma parte da avaliação, não sua totalidade. Uma avaliação tem de ser fundamentada matemática e estatisticamente. Só comparar preços não dá conta de avaliar um imóvel, é preciso também calcular o valor da estrutura, da fiação e de outros elementos que compõem um imóvel".
Já o Cofeci utilizou como fundamentação para defesa o artigo 3º da Lei 6.530/78 que regulamenta a profissão de corretor de imóveis, que determina:
Art. 3° "Compete ao corretor de imóveis exercer a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis, podendo, ainda, opinar quanto à comercialização imobiliária".
No entender dos corretores de imóveis, "opinar" é o mesmo que elaborar avaliações imobiliárias, uma vez que se trata de emitir um juízo acerca do preço de um bem. O advogado Ezequiel Frandoloso, especialista em direito imobiliário do escritório Trigueiro Fontes Advogados, explica que "a sentença foi clara ao dispor que ‘opinar’ quanto à comercialização imobiliária inclui a elaboração do parecer de avaliação mercadológica e não há necessidade de formação específica, pois tais atividades estão relacionadas com a respectiva área de atuação e de conhecimento do corretor de imóveis".
 Após intensa batalha judicial que se prolongou durante anos a justiça promulgou sentença favorável aos corretores de imóveis, que, a partir de agora, ganham respaldo legal para emitir suas avaliações, desde que ele possua diploma de curso superior em gestão imobiliária ou equivalente e/ou certificado de conclusão de curso de avaliação de imóveis.  O pedido do Confea e do Ibape que pretendia declarar a nulidade da resolução n° 957/2006 (atual Resolução 1.066/2007), do Cofeci, foi julgado improcedente pelo Juiz da 1ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, depois confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF), pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, portanto, não cabem mais recursos. Trata-se de uma sentença declaratória onde as entidades representantes dos engenheiros pretendiam obter uma certeza jurídica sobre algo que era fonte de dúvidas.
De acordo com a sentença proferida, a resolução do Cofeci não fere as normas da ABNT nem a lei que regulamenta a profissão de engenheiros, arquitetos e agrônomos. No entender do juiz, as avaliações mercadológicas, ou seja, de preços, podem sem feitas por corretores de imóveis. Isso abre aos corretores o respaldo legal de emitir avaliações e ocupar um lugar nesse mercado.

Fonte: Jefferson Luiz Alves Marinho (Eng° Civil e Advogado)

sexta-feira, 5 de abril de 2013

CIDADÃO CRATENSE


A Câmara Municipal do Crato concedeu através da Resolução nº 255/2013 o título de Cidadania Cratense ao professor, engenheiro e advogado Jefferson Luiz Alves Marinho, pelos relevantes serviços prestados a este município.

A referida comenda, acolhida por unanimidade de votos pelo Plenário da Casa Legislativa, foi proposta pelo Vereador Raimundo Soares da Silva (Guri) – Partido Verde.

Segue abaixo cópia da resolução de concessão do título:


Fonte: Klayrton Rommel

VALORIZAÇÃO DE IMÓVEIS DESACELERA NO PAÍS


Relatório divulgado nesta quarta-feira (3) pelo Banco Central mostra que a valorização de imóveis residenciais no Brasil está em desaceleração e caminha para uma estabilidade. Nos últimos 12 meses até janeiro de 2013, essa valorização foi de cerca de 3%, de acordo com a autoridade monetária.
O levantamento tem como base o valor da garantia nas operações de crédito imobiliário, ou seja, o preço do imóvel estimado pelos bancos na hora de conceder financiamento para a sua compra, nas principais regiões metropolitanas do país.
Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, houve um ciclo de valorização dos imóveis no país a partir de meados de 2005 e que atingiu seu pico entre meados de 2009 e início de 2011. Ao longo desse período de aproximadamente um ano e meio, o preço de casas e apartamentos aumentou a taxas anuais de quase 20%. 

Esse movimento, de acordo com o Banco Central, foi resultado de maior facilidade de acesso ao crédito imobiliário, além de redução nas taxas de juros desses financiamentos e aumento da renda dos brasileiros. Tudo isso levou a uma alta na demanda por imóveis e, consequentemente, os preços dispararam.

Ainda de acordo com o BC, a partir do início de 2011 a taxa de valorização começa a cair e, nos últimos 12 meses até janeiro de 2013, ela ficou, na média, em 3% ao ano. De acordo com o diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, essa desaceleração aponta para um equilíbrio entre a oferta e procura no mercado.

Meirelles afirmou ainda que o levantamento mostra que não há bolha no mercado imobiliário brasileiro e, consequentemente, não há risco para as instituições financeiras que financiam os imóveis. 
“O preço dos imóveis no Brasil era historicamente baixo e houve uma correção. Agora, essa valorização se acomodou e está crescendo em patamar sustentável”, disse Meirelles.

Fonte: Globo.com

terça-feira, 2 de abril de 2013

Feira reúne as maiores incorporadoras do Ceará

Com o mercado aquecido, mês de abril consagra os principais lançamentos do setor no Estado

O mercado imobiliário do Ceará é apontado pelo trade local como um dos melhores e mais aquecidos do Brasil. Os negócios no setor devem fechar o ano com um crescimento de até 20%. As perspectivas de novos lançamentos superam os anos anteriores. Dentro desse contexto positivo, estratégias de vendas e aproximação com o público alvo são bem recebidas, a exemplo do Imóvel Fest. O evento está marcado para o período de 5 a 14 de abril, no Shopping Iguatemi.

Na exposição, a oferta de mais de mil imóveis - desde apartamentos de pequeno porte até os de alto padrão, salas comerciais, terrenos, casas e flats -, contemplando espaços variados em bairros privilegiados de Fortaleza
O feirão reunirá, pelo menos, 15 das maiores incorporadoras da cidade, clientes tradicionais da imobiliária Lopes Immobilis, empresa organizadora do Imóvel Fest. Já estão confirmadas a participação das seguintes empresas: Arboreto, BSPAR, Caltech, CDT, Diagonal, Helbor, JSC, Magis, Monteiro Aranha, Marquise, Moura Dubeux, Normatel Incorporações, Otoch Empreendimentos, Rossi Residencial e Porto Freire.

Ofertas
De acordo com Ricardo Bezerra, sócio e diretor executivo da Lopes Immobilis, serão ofertados mais de mil imóveis, entre apartamentos de todos os tipos - desde os de pequeno porte até os de alto padrão -, salas comerciais, terrenos, casas e flats. "Vale destacar que são empreendimentos assinados pelas mais importantes incorporadoras atuantes no mercado imobiliário cearense", comenta.

Para comunicar a realização do Imóvel Fest, a Lopes Immobilis firmou parceria com o jornal Diário do Nordeste. Além dos anúncios no caderno Classificados e encartes, o jornal veiculará caderno especial sobre o evento. De acordo com Thaisy Barbosa, gerente Classificados, o suplemento apoia e incentiva todas as ações que possam fortalecer, desenvolver e fomentar o mercado imobiliário.

Ricardo Bezerra, sócio e diretor executivo da Lopes Immobillis: oferta de mais de mil imóveis, entre apartamentos de todos os tipos
"É nosso papel, enquanto veículo de comunicação, disseminar e chancelar oportunidades como o Imóvel Fest, onde as principais construtoras estarão reunidas, expondo os melhores lançamentos, todos os negócios juridicamente perfeitos, sendo uma informação de alto interesse e benefício ao nosso leitor", afirma Thaisy.

Oportunidade
O apoio publicitário conta ainda com anúncio no Diário On Line, com banner principal, além de spots em rádios, ações de panfletagem, redes sociais, email marketing, dentre outras ações. Ricardo Bezerra reforça que o Imóvel Fest representa uma grande oportunidade para que os cearenses adquiram o imóvel de seus sonhos em condições que não são encontradas nos estandes de vendas convencionais.

"Acredito que esse evento é um reflexo do momento vertiginoso que passa o nosso mercado imobiliário. Será um grande sucesso de vendas".

Fonte: Site Diário do Nordeste