sábado, 30 de junho de 2012

Casa conceito com custo final de R$ 35 mil criada pelo Instituto Flamboyant


O Flamboyant Shopping Center, em Goiânia, abriu para visitação a Casa Conceito, projeto de habitação sustentável com custo de R$ 35 mil. Com 56 m² e cinco cômodos (sala, varanda, cozinha, quarto e banheiro), o local pode ser visitado até o dia 15 de junho.


De acordo com a empresa, o projeto procurou apresentar soluções sustentáveis que agregam aspectos econômicos e ambientais. Assim, apresentou 60% de economia em seu valor final, se comparado a construções convencionais.

Dentre as principais características da casa, estão a utilização de tijolo e telha que diminuem a incidência de ruídos externos, iluminação inteligente e ambiente climatizado.

Nas paredes da Casa Conceito foram utilizados tijolos ecológicos, feitos de terra, resíduos da construção civil e 10% de cimento. A sustentação é feita com aço recuperado de demolições e concreto proveniente da mistura de telhas, mármore, cimento e britas.

O piso interno é constituído de madeira de reflorestamento e demolição, enquanto na área externa foi utilizado o piso drenante, feito de pedriscos, raspa de garrafa PET, pó de pneu e fibra de coco. Segundo a empresa, esta técnica favorece a drenagem das águas pluviais para o subsolo, contribuindo também para minimizar enchentes.


As telhas da casa foram produzidas através da associação de embalagens ou sacos de bala feitos de alumínio e papel. O forro traz cartonado e isopor reciclado. As mangueiras de tubulação elétricas foram feitas com plástico reciclado, proveniente de sacolas plásticas de supermercado. Já os cabos e fios são feitos de alumínio ou cobre, com coberturas de borrachas recicladas de equipamentos eletrônicos.

Para o consumo de energia, foi escolhida a captação de energia solar através de células fotovoltaicas. A empresa afirma que o equipamento tem vida útil de 20 anos e capacidade para acender lâmpadas, televisão e geladeira.

A água da casa conceito também pode ser reaproveitada, sendo direcionada a uma caixa subterrânea que faz um tratamento através de pedras. O material tratado pode então ser usado para regar plantas, lavar a casa ou ser direcionada para um espelho d'água.


Fonte: PINIweb


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Construção civil cresce e gera mais empregos para a região do Cariri


O crescimento do setor de construção civil e da economia no Cariri é exponencial. A afirmação é do engenheiro civil e professor universitário Jéferson Marinho. Segundo o professor, a economia cresce em uma vertente positiva e não tem previsão de parar. Ele avalia que esse crescimento se deve ao crescimento geral do Brasil, com um adicional exclusivo do Cariri. “A construção civil cresce muito e o momento agora é que os bons construtores terão seu papel ampliado no próximo período”, avalia.
 A construção civil é dos setores da que mais emprega e gera desenvolvimento para o Cariri
Mesmo sem quantificar esse crescimento, Marinho avalia que no geral o mercado ainda é muito promissor e muitos bairros de cidades como Juazeiro, Crato e Barbalha vão se valorizar ainda mais. Ele cita como exemplo o bairro Muriti, em Crato, único espaço, para ele, em que a terra de Bárbara de Alencar tem para crescer no setor da construção civil. Em Juazeiro do Norte, Marinho aponta o Bairro Lagoa Seca como um dos mais valorizados hoje, que conta com um complexo de grandes obras, como universidades, condomínios e apartamentos de luxo.

Patrícia Coelho, representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) tem avaliação similar a de Jéferson Marinho. De acordo com a empresária, projetos como o Minha Casa Minha Vida contribuíram para o fortalecimento da construção civil em Juazeiro do Norte. Outro ponto é a reforma e construção de shoppings centers na terra de Padre Cícero. “Essas construções ajudaram muito a aquecer o mercado”, avalia.

Ela lamenta, entretanto, os problemas de mão-de-obra. “Tivemos um verdadeiro apagão na mão-de-obra que prejudicou em muito o setor, mas isso começou a ser superado”, disse. Patrícia Coelho avalia ainda que no próximo período a tendência é de crescimento. “Acredito que o setor de construção civil tem ainda muito que crescer em nossa região, já que muitos empreendimentos devem ser lançados e há espaço no mercado para esse tipo de investimento”, afirma. Para Patrícia Coelho a construção civil deve ser atualmente um dos setores da economia regional que mais cresce, emprega e gera desenvolvimento para o Cariri.

Fonte: Jornal O Povo


terça-feira, 19 de junho de 2012

O mercado imobiliário ainda em crescimento no Cariri.


O mercado imobiliário ainda tem espaço para crescimento na Região do Cariri. De acordo com o professor e empresário, Jeferson Marinho, há ainda muitos espaços para investimentos, construção e depois aluguel desses imóveis, mas algumas áreas estão saturadas.Segundo ele, o São José, no entorno do Atacadão, está saturado, já que esse espaço teve um crescimento significativo com a chegada da empresa.

“Foi muito positivo, pois o Atacadão levou empregos direitos e indiretos e crescimento para o São José”, afirma. Para Marinho, a área ficou muito valorizada. “Um terreno que era avaliado em R$ 8 mil passou cinco anos depois a valer R$ 40 mil, e isso é uma grande valorização”, alerta.
Para ele, com a melhoria do poder aquisitivo, as pessoas passaram a comprar mais imóveis do que alugar. Outro ponto é com relação aos programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida, que em Juazeiro do Norte, por exemplo, vem sendo feito a passos largos. “O programa é um dos atrativos na Região Metropolitana e vem beneficiando muita gente, tirando pessoas do aluguel”, afirma.Para o professor, o mercado imobiliário do Cariri é atípico quando comparado com o mercado de outras regiões do país.
“Temos uma demanda reprimida e um crescimento exponencial do setor no Cariri. Além disso, aqui o pessoal trabalha com financiamento próprio”, afirma.
O mercado imobiliário caririense conta ainda com um fato a seu favor. O crescimento dos cursos de nível superior vem trazendo à região uma leva significativa de estudantes de várias partes do Ceará e de outros estados. O turismo religioso com as romarias, as festas nos meses de junho e julho, os meses de férias e final de ano, também elevam o número de imóveis que são alugados.Outro fator que contribui para o bom momento do mercado imobiliário é a aceleração e o crescimento da economia do Cariri.
Segundo o professor Aydano Ribeiro, do curso de Economia da Universidade Regional do Cariri (Urca) o atual momento é de crescimento. “A Região do Cariri cresce como cresce o Brasil e o Estado, e esse crescimento às vezes é bem maior que de muitas regiões”,avalia. 
Fonte: Tarso Araújo/do Cariri/especial para O POVO

sexta-feira, 8 de junho de 2012

CAIXA AMPLIA PRAZO DE FINANCIAMENTO



A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta terça-feira (5), a ampliação do prazo do financiamento habitacional, com recursos da Poupança (SBPE) e alienação fiduciária, para até 35 anos. Atualmente o prazo é de até 30 anos. Foram anunciadas ainda novas reduções nas taxas de juros dos financiamentos com recursos SBPE.

Para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as taxas caem para 8,85% para todos os clientes. A taxa pode chegar a 7,8% em função do grau de relacionamento com o banco. Fora do SFH, as taxas foram reduzidas para 9,9% para todos os clientes, e para clientes CAIXA pode chegar a 8,9%.

Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação do banco, José Urbano Duarte, essa nova redução permite aos clientes a aquisição de imóveis melhores e em condições ainda mais vantajosas, além de manter a CAIXA com as menores taxas do mercado.

Como exemplo, Urbano cita as condições de financiamento de uma pessoa com renda familiar de R$ 10 mil, independente do relacionamento com o banco. Nas regras anteriores, o mutuário financiava até R$ 267 mil. Com as novas taxas e prazo de 420 meses, o tomador pode financiar até R$ 280 mil. Se essa mesma pessoa for cliente da CAIXA, por meio de conta salário, poderá financiar até R$ 303 mil.

Com as novas taxas de juros o cliente ainda pode optar por comprar o mesmo imóvel reduzindo seu encargo mensal. Por exemplo, para um financiamento no valor de R$ 267 mil a prestação cai de R$ 3.000 para R$ 2.604, uma redução de 13% (para cliente com relacionamento CAIXA nas novas condições de taxa e prazo).


(Fonte: Caixa Econômica Federal)

domingo, 6 de março de 2011

MUDANÇAS NO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

As novas regras anunciadas pela Caixa Econômica Federal através da MP 524/110 que dispõe sobre mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida e que entrou em vigor no final de fevereiro/11 pegaram todos de surpresa, afetando diretamente milhares de famílias que acreditaram e apostaram em um dos principais programas do governo, bem como construtores e empreendedores que se endividaram apostando na continuação crescimento da construção civil no país. Os prejuízos serão incalculáveis para as construtoras e principalmente para os pequenos construtores que podem parar suas obras, pois as novas regras tornam os projetos que já estão em fase de construção e até mesmo de acabamento, inviáveis acarretando assim a demissão em massa de operários e dificultando o cumprimento das obrigações contraídas já contraídas pelos construtores e que estavam confiantes no próprio programa.
Com as novas regras em vigor apenas imóveis situados em ruas calçadas e pavimentadas, se enquadram no programa, cujo o objetivo principal é acolher às necessidades de habitação da população de baixa renda nas áreas urbanas, viabilizando assim o acesso à moradia própria e digna aos Brasileiros que na sua maioria dependem do programa.
Representantes do Sindicato de Corretores de Imóveis, Construtores, trabalhadores da construção civil e a população realizaram um protesto contra a MP 524/10 através de uma abaixo-assinado que pode ser assinado através do seguinte endereço eletrônico:

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N7123

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CONCURSO PARA ENGENHEIROS E ARQUITETOS




A INFRAERO realizará concurso público para formação de cadastro reserva, ofertando 05 (cinco) vagas para arquitetos e 66 (sessenta e seis) vagas para engenheiros civis para atuação em diversas cidades do país, com salário previsto de R$ 7.086,68, além de outros benefícios cedidos pela empresa para os contratados.
Na área de engenharia civi existem cinco áreas de atuação: estruturas e edificações, hidrossanitário, orçamentação, pavimentação e planejamento físico de aeroportos. O profissional será responsável por "planejar e supervisionar as atividades necessárias ao desenvolvimento e controle dos procedimentos relacionados a obras civis e/ou projetos na área civil", segundo o edital. As vagas por área estão assim distribuídas: pavimentação (23), estruturas e edificações (20), orçamentação (17), hidrossanitário (04) e de planejamento físico de aeroportos (02).  

domingo, 16 de janeiro de 2011

CONSTRUÇÃO CIVIL: PERSPECTIVAS PARA 2011


O setor da Construção Civil foi um dos maiores responsáveis pelo aumento do PIB brasileiro em 2010. De acordo com a previsão de especialista o PIB da Construção Civil deverá ultrapassar os 11% no ano de 2010. O setor continua prometendo para o ano de 2011, mas em ritmo menos acelerado. Os principais responsáveis pelo crescimento é a necessidade de execução de obras de infraestrutura motivadas pela COPA 2014 e pelas Olimpiadas de 2016, além de investimentos nacionais e estrangeiros no setor privado. A mola propulsora do setor são os programa do Governo Federal : PAC-Programa de Aceleração do Crescimento e o Programa Minha Casa Minha Vida, sendo este último a " menina dos olhos " da presidenta Dilma que prometeu expandi-lo durante todo o seu governo. O motivo principal é o auto deficit habitacional brasileiro, da ordem 8 milhões de moradias, e que ultimamente tem crescido em função das tragédias naturais e do crescimento da população.

Apesar de merecer atenção, não concordamos com a matéria publicada pela Revista Veja, edição de dezembro de 2010, cujo título é "Expansão da construção civil vai desaceler em 2011". Veja a reportagem na íntegra:

"O nível de crescimento alcançado pela construção civil em 2010 dificilmente será repetido nos próximos anos, conforme projeções apresentadas nesta terça-feira pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil brasileira deve fechar este ano com avanço de cerca de 11%, nível recorde para o setor que, pela primeira vez, apresentará incremento anual de dois dígitos.
O resultado deste ano também irá superar a projeção feita no final de 2009, de avanço de 8,5%.
A perspectiva traçada para 2011 é de desaceleração da alta, com estimativa de aumento do PIB do setor de 6%. No topo dos desafios apontados como responsáveis pelo ritmo menor de crescimento figuram a escassez de terrenos adequados e, principalmente, de mão de obra qualificada.
"Há um sentimento geral de que a mão de obra será um dos grandes problemas de 2011. Os empresários estão pessimistas em relação à evolução dos custos", assinalou a consultora da FGV Ana Maria Castelo.
"Os resultados (deste ano) superaram as expectativas do início do ano, mas manter taxas de dois dígitos requer um esforço consideravelmente maior", acrescentou Ana Maria.
De janeiro a novembro deste ano, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) acumula expansão de 6,95%, sendo que o componente mão de obra foi o que mais pressionou, com alta de 8,73%.
Apesar de já contarem com um cenário menos aquecido em 2011, os empresários da construção civil se mostram otimistas com o desempenho do setor, conforme sondagem da FGV. De acordo com o estudo, os empresários estimam que o crédito seguirá em expansão e os lançamentos de imóveis serão voltados para os segmentos de média e baixa renda - principais alvos do programa habitacional do governo "Minha Casa, Minha Vida".
Crédito impulsiona setor em 2010 - O forte desempenho da construção em 2010 vem sendo apoiado no aumento do crédito e na disponibilidade de recursos para o "Minha Casa, Minha Vida".
O volume de financiamentos somava 64,5 bilhões de reais até outubro, se considerados os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com possibilidade de fechar o ano na casa dos 70 bilhões de reais."

Fonte: Revista veja - dezembro de 2010.