segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Abecip avalia o crédito imobiliário e expectativas para 2013

Empréstimos para aquisição final aumentaram, porém, financiamento à construção sofreu queda de R$ 28,1 bilhões.


A Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou o balanço dos resultados de 2012 e suas expectativas para 2013. De acordo com a entidade, o PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil, que cresceu 3,6% em 2011 e aproximadamente 2,1% em 2012, está projetado para aumentar 3,7% em 2013.

O montante de operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 82,8 bilhões entre 2011 e 2012. Os empréstimos para aquisição final passaram de R$ 44,7 bilhões em 2011 para R$ 54,7 bilhões em 2012, enquanto o financiamento à construção sofreu queda de R$ 35,2 bilhões para R$ 28,1 bilhões.

Os empréstimos por meio do SBPE no segundo semestre de 2012 apresentaram crescimento em comparação aos seis primeiros meses daquele ano. Os valores subiram de R$ 37 bilhões para R$ 45,7 bilhões, aumento de 23%.

Já as unidades financiadas sofreram queda de R$ 493 mil para R$ 453 mil, enquanto o valor médio de financiamentos aumentou de R$ 162 mil para R$ 183 mil. A relação entre o valor financiado e o valor do imóvel cresceu apenas 0,8%, indo de 63% para 63,8%. A inadimplência no crédito imobiliário vem sofrendo queda, segundo a entidade.

Em outubro de 2012, o crédito imobiliário teve participação de 24,8% nas carteiras de pessoas físicas das instituições, esse valor indica que a participação dobrou nos últimos quatro anos.
O saldo de caderneta de poupança cresceu 18%, passando de R$ 331 bilhões em 2011 para R$ 389 bilhões em 2012. Foi o maior crescimento nominal da história, dando margem para os bancos continuarem a operar com os recursos da poupança.

Em relação às expectativas para 2013, a Abecip afirma em seu relatório final que "o mercado imobiliário foi caracterizado, em 2012, pelo aumento das vendas ao mutuário final e pela diminuição dos lançamentos. Com a diminuição dos lançamentos, entre 2011 e 2012 (de 1.600 para 1.086 empreendimentos) os estoques estão em queda, o que permite antecipar uma recuperação das ofertas em 2013". A entidade projeta que o crédito deverá se expandir 15% em 2013, subindo de R$ 82,8 bilhões para R$ 95,2 bilhões.


Fonte: PINIweb

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Setor imobiliário aposta que alta procura manterá preço elevado

O aumento da renda da população e a maior oferta de crédito para financiamento de imóveis contribuíram para elevação dos preços na capital cearense, de acordo com os empresários.







Comprar um apartamento ou uma casa nova, com o valor abaixo de R$ 120 mil tornou-se algo raro em Fortaleza. O mercado aquecido está sendo responsável por manter valorizado o preço dos imóveis na Capital. Pesquisa realizada pelo Sindicato da Habitação (Secovi) mostra que, dos 3.100 imóveis comercializados na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), mais da metade (51,5%) tinha dois dormitórios e foram adquiridos por um valor médio de R$ 165.516.
Conforme o levantamento do Secovi, referente ao primeiro semestre de 2012, não são apenas os imóveis com dois dormitórios que estão com a demanda aquecida. Pouco mais de 40% dos apartamentos e casas comercializadas, na RMF, tinham três dormitórios. O percentual equivale a 1.345 imóveis, cujo valor médio ficou em R$ 446.052. Aqueles com quatro dormitórios tiveram um preço médio superior a R$ 1 milhão.
A valorização imobiliária, em Fortaleza e no restante do País, motivou a redução na taxa de juros para o financiamento de imóveis com valores acima de R$ 500 mil, por meio da Caixa Econômica Federal, como O POVO mostrou na edição de ontem. Apesar de, em Fortaleza, a maior parcela de imóveis vendidos, no primeiro semestre do ano passado, ter entre 42 a 66 metros quadrados e um custo inferior a R$ 500 mil, há bairros onde os preços da casa ou de um apartamento ultrapassam esse valor.
De acordo com levantamento da Inteligência de Mercado Lopes Immobilis, bairros como Fátima, Cidade dos Funcionários, Papicu e Dionísio Torres dispõem de imóveis, com três quartos e até três vagas na garagem, cujos valores ultrapassam R$ 500 mil. Em bairros como Aldeota, Meireles, Cocó e Guararapes, apartamentos com até cinco suítes e cinco vagas na garagem chegam a custar R$ 1 milhão.
O aumento da renda dos brasileiros e a maior oferta de crédito, pelos bancos, para o financiamento da casa própria contribuíram para a valorização imobiliária na capital cearense, segundo Sérgio Porto, presidente do Secovi.
Prazos de financiamento
De acordo com ele, o aumento nos prazos de financiamento e a redução dos juros também influenciaram o setor. “São componentes que estão fazendo o mercado funcionar no patamar que o Brasil precisa”, explica Sérgio Porto.

Segundo ele, o estágio alcançado pelos preços dos imóveis na capital cearense acompanham os valores dos insumos, do material de construção, da mão de obra e do terreno.
Números do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, no acumulado de 2012, o custo da construção, no Ceará, teve variação positiva de 5,35%, chegando a R$ 789,67 o valor relativo às despesas com os materiais e a mão de obra da construção por metro quadrado.
Fonte: Site O Povo

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

URCA - CONCURSO PARA PROFESSOR UNIVERSITÁRIO


Serão iniciadas no próximo dia 16 de janeiro e vão até 29 de janeiro, as inscrições ao Processo Seletivo da Universidade Regional do Cariri (URCA), para contratação de Professor Substituto. Serão oferecidas 39 vagas para os de Matemática (2), Educação (1), Enfermagem (8), Ciências Biológicas (2), Ciências Sociais (4), Letras (3), Construção Civil (2) e Física (1), Teatro (7) e Artes Visuais (9).

As vagas do Departamento de Construção Civil serão para o setor de estudo de Concreto Armado (01) e Desenho Técnico e Arquitetônico (01)

Os requerimentos de inscrição serão recebidos pela Comissão de Seleção do Processo Seletivo para Contratação de Professor Substituto da URCA, no Campus do Pimenta, à Rua Cel. Antônio Luiz, nº 1161, Crato/CE, telefone (88) 3102-1244, no horário das 9 horas às 12h horas e das 14 horas às 18 horas, de segunda à sexta-feira, no prazo estabelecido no Edital.

Os requerimentos também poderão ser feitos através do endereço eletrônico: www.urca.br. A taxa de inscrição será no valor de R$100,00, a ser paga em qualquer agência da Caixa Econômica Federal, mediante depósito em favor da Universidade Regional do Cariri-URCA, Agência nº0919-9, Operação       nº 006, Conta Corrente nº 369-2, devendo o comprovante original do depósito ser afixado na ficha de inscrição.

Edital de Professor Substituto: http://imagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20130102/do20130102p01.pdf

MAIORES INFORMAÇÕES ATRAVÉS DO SITE: WWW.URCA.BR 

domingo, 13 de janeiro de 2013

BB QUER DOBRAR CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM 2013


O Banco do Brasil (BB) quer dobrar este ano a sua carteira de crédito imobiliário. Novato nesse ramo de negócios, o banco conseguiu fechar 2012 com a liberação de R$ 11,35 bilhões de empréstimos imobiliários. Trata-se de um crescimento de 75% em relação ao valor contratado em 2011, de R$ 6,43 bilhões, segundo dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A estratégia do BB é se tornar o segundo banco de crédito imobiliário no País até o fim de 2014. Para atingir essa meta, o BB precisa dobrar a cada ano a sua carteira. A liderança é ocupada hoje pela Caixa Econômica Federal, seguida pelo banco Itaú.
"Estamos focando muito forte neste mercado. A grande janela de oportunidade para o banco de varejo crescer a sua carteira de crédito no País é financiar as moradias", disse o diretor de Crédito Imobiliário do BB, Gueitiro Matsuo Genso. Segundo ele, o BB tem hoje uma participação de cerca de 4,1% no mercado, enquanto o segundo colocado ocupa uma fatia em torno de 9%.

Para o diretor, as medidas do governo de estímulo ao setor de construção civil, anunciadas no final do ano passado e que incluem a desoneração da folha de pagamentos, foram muito bem recebidas e viabilizaram vários projetos do setor. Além do crédito para as pessoas físicas, o BB também financia as construtoras. "Nosso potencial de geração de negócios futuros é muito grande, porque financiamos muitos empreendimentos. Eles vão sendo construídos e as pessoas vão comprando", disse Genso. 
O diretor destacou que o crédito imobiliário é o produto de maior fidelização para o banco, por se tratar de um financiamento de longo prazo. "Ao longo dos 30 anos, 20 anos de prazo que o cliente definir no financiamento, no mínimo uma vez por mês o banco mantém o relacionamento quando ele for pagar a prestação", explicou Genso. "Se o banco cuidar direito, esse cliente tende a concentrar a renda dele na conta", completou.

Pelos dados do BB, do total de crédito imobiliário contratado em 2012, R$ 7,11 bilhões correspondem a aplicações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Outros R$ 1,27 bilhão foram liberados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 2,97 bilhões são de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e demais fontes.

Fonte: Agencia Estado

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Caixa divulga orçamento de quase R$49 bi para FGTS em 2013




A Caixa Econômica Federal publicou no Diário Oficial da União de 04 de janeiro orçamento de 48,9 bilhões de reais para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) neste ano, comparado a 47,65 bilhões de reais destinados em 2012.


Deste montante, 20 bilhões de reais serão voltados a concessão de financiamentos a pessoas físicas ou jurídicas, beneficiando famílias com renda mensal bruta até 3.275 reais, no âmbito do Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), integrante do "Minha Casa, Minha Vida".

Outros cerca de 5 bilhões de reais se destinam a produção ou aquisição de imóveis novos, também enquadrados no mesmo programa, além de 120 milhões de reais para financiamentos de imóveis em áreas rurais, dentro do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).

Ainda segundo a publicação, 1 bilhão de reais serão aplicados em financiamentos que não se enquadrem nos programas especificados.

A Caixa estabeleceu também que até 6 bilhões de reais se destinarão a operações de crédito vinculadas à área orçamentária de Infraestrutura Urbana, referentes a empreendimentos de mobilidade urbana diretamente associados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Para execução de ações não inseridas no PAC, os recursos somam até 1 bilhão de reais, alocados em nível nacional, acrescentou a instituição.

Fonte: Site Obra24horas

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Cálculo de hora extra


Entenda como calcular o custo das horas trabalhadas além do turno convencional diário.

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Uma grande preocupação das empresas de qualquer setor, incluindo o de obras, é com o adicional por hora extraordinária (hora extra). A hora extra acontece quando é extrapolado o tempo normal da diária de trabalho, de oito horas, ou após completarem- se 44 horas semanais. Lembrando que não é permitido exceder o tempo de quatro horas extras por dia.
A Constituição Federal diz que o valor do trabalho em horas extras deve ser acrescido de, no mínimo, 50% do salário do empregado. Mas essa proporção varia, sempre para mais, conforme acordos da categoria ou convenções coletivas de cada setor ou cidade.
Em Salvador, por exemplo, pela Convenção Coletiva do Trabalho, são respeitados os seguintes acréscimos para as horas extras:
Segunda a sexta
50%
Sábados
70%
Domingos e feriados
110%

Já em São Paulo, a convenção é regida de maneira diferente:

Segunda a sexta
60%
Domingos e feriados
100%

Habitual x eventual 
Geralmente, os serviços que demandam horas extras de trabalho são imprevisíveis e até inevitáveis. A concretagem de uma laje, por exemplo, geralmente não deve ser paralisada no meio. E, mesmo com planejamento, muitas vezes é necessário passar do horário de fim de turno.

Algumas obras com maior volume de serviço – como a construção de barragens – trabalham com turnos mais longos. “Isso é negociado com os sindicatos. Como a hora extra é constante, diária, previsível e certa, é comum transformar o adicional em percentual a ser acrescido aos encargos tradicionais”, explica o engenheiro Aldo Mattos, autor do livro “Planejamento e Controle de Obras”.
De acordo com Mattos, não há diferença entre hora extra habitual e eventual, mas é importante saber que de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a hora extra não é obrigatória. Ou seja, o trabalhador pode se recusar a fazer hora extra a menos que exista um acordo escrito entre as partes ou norma coletiva.
Segundo Ricardo Fontoura, diretor de construção da Unidade São Paulo da Brookfield Incorporações, no orçamento da obra já estão inclusos os cálculos de horas extras, tanto para horistas, quanto para mensalistas. Na fase de estrutura, calcula-se o limite de até 60 horas extras/ mês. Já na fase de acabamento, o limite é de 40 horas extras/mês.
A fórmula para calcular a hora extra habitual é a seguinte para qualquer valor de salário:

Percentual adicional ao salário = (QSM) x (HES x CHE) / S

Sendo que:
» QSM = quantidade de semanas por mês
» HES = quantidade de horas extras habituais por semana (3 horas)
» CHE = custo médio da hora extra (1,50 x R$ 3,65)
» S = Salário médio mensal (R$800,00)


Agora, vamos aplicar os valores, levando em conta uma média de três horas extras semanais por operário:
4,33 x (3 x (1,50 x 3,65)) / 800,00
Percentual adicional ao salário = 8,9%
* Valores fictícios, somente para demonstração do cálculo.

Fonte: Piniweb