sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Venda de imóveis em São Paulo caiu 4,8% em 2012


Pesquisa anual do Secovi sobre o mercado imobiliário também registrou queda de 27% nos lançamentos de novas unidades.

Em 2012, foram vendidos 26.958 imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo, volume 4,8% inferior ao registrado em 2011, quando foram comercializadas 28.316 unidades. Os dados são do balanço anual do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), divulgados nesta terça-feira (19).

De acordo com o sindicato, o mercado imobiliário permaneceu aquecido em 2012 e manteve movimento próximo ao registrado em 2011. Os resultados indicam que o setor encontrou equilíbrio entre demanda, preços, oferta e capacidade de pagamento do comprador. "A busca do equilíbrio entre lançamentos e comercialização é o chamado freio de arrumação", explica Claudio Bernardes, presidente da entidade.

O volume de lançamentos apresentou retração de 27% se comparado ao período anterior. Foram 27.835 unidades lançadas em 2012 frente às 38.149 em 2011. O valor movimentado em vendas, atualizado pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), foi de R$ 13,6 bi, contra R$ 14,2 bi no ano anterior.

O segmento de dois dormitórios se destacou no ano, com 13.371 unidades vendidas, o equivalente a um crescimento de 49,6% do total comercializado. O valor é 0,5% superior ao registrado em 2011, quando foram vendidas 13.298 imóveis de mesma tipologia. Com 7.263 unidades, os imóveis de três dormitórios tiveram participação de 26,9% no período.

Apesar dos resultados, as perspectivas para 2013 são de retomada do crescimento de forma gradual e sustentada. A expectativa é que sejam lançadas 31 mil unidades, representando alta de 10% em relação a 2012, e comercializadas 28 mil unidades, valor cerca de 5% maior. Isso se deve, segundo a entidade, às reduções nas taxas de juros, processo de desonerações e às revisões previstas no Plano Diretor e no Código de Obras e Edificações, que devem impulsionar o setor.





Fonte: PINIweb


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Bancos públicos atualizam tradicional financiamento à produção e viabilizam repasse antes do Habite-se.


O novo produto antecipa o lucro do empreendimento e promete reduzir distratos, mas modelo traz novos riscos e divide opiniões dos empresários

Há vários anos as incorporadoras brasileiras têm o plano empresário como principal forma de financiamento para empreendimentos imobiliários. Nesse modelo, o banco financia a construção do projeto e, ao final da obra, a construtora quita sua dívida repassando ao banco a dívida dos compradores das unidades, até então financiados pela própria empresa.

Esse produto, hoje oferecido pelos principais bancos públicos e privados, está em vias de se transformar. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) estão testando uma nova mecânica na qual o repasse é feito já no momento da venda ou durante os meses de construção. A operação ainda está em desenvolvimento e vem sendo colocada à prova em projetos-piloto desde meados de 2012. Apenas no BB, cerca de 50 empresas estão experimentando o repasse antecipado e tudo indica que os bancos privados também acenem, em breve, com novidades semelhantes.

Fonte: PINIweb

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Preço dos imóveis subiu 13,7% em 2012


Rio de Janeiro tem o metro quadrado mais caro do País, segundo o índice FipeZap

No Rio de Janeiro, metro quadrado custa em média R$ 8.616


O Índice FipeZap registrou alta de 1% no preço dos imóveis no Brasil. O valor é ligeiramente maior que o registrado no mês anterior (0,9%). O estudo é calculado com base no preço médio do metro quadrado em seis municípios brasileiros e Distrito Federal, segundo anúncio de apartamentos prontos feitos no Zap Imóveis.

Todas as cidades monitoradas pelo índice registraram aumento em dezembro. Salvador e Distrito Federal foram as que apresentaram maior variação ponderada no mês, com 2,1% e 1,5%, respectivamente. Já Belo Horizonte variou 1,1%, seguido por Rio de Janeiro (1%), São Paulo (0,8%), Fortaleza (0,6%) e Recife (0,4%).

O preço médio do metro quadrado no país ficou em R$ 7.049. Rio de Janeiro seguiu com o preço do metro quadrado mais caro entre as cidades monitoradas: média ponderada de R$ 8.616. Em Salvador, o preço do m² ficou em R$ 3.935, o menor registrado pelo índice.


No ano, o índice acumula alta de 13,7%. A variação registrada no mesmo período de 2011 foi de 26,3%, praticamente o dobro deste ano.


Fonte: FipeZap