Resultado reflete o retorno
da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento de empresas do setor
da construção civil, que não havia vigorado em abril e maio
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a
Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 7,80% em junho, ficando 12,92
pontos percentuais acima da taxa de maio, que havia recuado 5,12%. Segundo os
calculistas, o resultado do mês reflete o retorno da contribuição
previdenciária sobre a folha de pagamento de empresas do setor da construção
civil, que não havia vigorado em abril e maio.
O custo nacional da construção por metro
quadrado, que em maio fechou em R$ 826,34, em junho subiu para R$ 890,76,
sendo R$ 460,89 relativos aos materiais e R$ 429,87 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de
0,10%, caindo 0,36 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,46%); já a
mão de obra teve variação de 1,80%, subindo 13,12 pontos percentuais em
relação a maio (-11,32%). Nos seis primeiros meses do ano, os acumulados são:
1,56% (materiais) e 6,97% (mão de obra). Já nos últimos doze meses a variação
foi de 3,04% (materiais) e 10,57% (mão de obra).
A Região Sul, com variação de 8,75%, apresentou a
maior alta em junho. Os demais resultados são os seguintes: 6,45% (Norte),
6,73% (Nordeste), 8,66% (Sudeste) e 7,48% (Centro-Oeste).
Já os custos regionais, por metro quadrado,
foram: R$ 886,83 (Norte), R$ 828,76 (Nordeste), R$ 939,23 (Sudeste), R$
906,77 (Sul) e R$ 884,59 (Centro-Oeste).
A Região Sul ficou também com a maior variação nos últimos doze meses
(8,84%).
Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial
decorrente de acordo coletivo, Santa Catarina, com variação de 10,05%,
registrou a maior alta do mês de junho. Acre, Ceará, Espírito Santo, São
Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal também tiveram reajustes
salariais decorrentes do acordo coletivo que pressionou os resultados.
Fonte: PINIweb
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