Incluindo
as favelas, déficit é estimado em 5,461 milhões. Os estados do Maranhão, Amapá
e Amazonas lideram
O déficit habitacional brasileiro ficou em 5,461
milhões em 2011, incluindo aglomerados subnormais (favelas), estimado em 2,175
milhões. O número representa recuo de 1,3% entre 2007 e 2011 em termos
relativos (proporção entre os domicílios que faltam e o número de famílias
existentes). O levantamento, realizado pelo Sindicato da Indústria da
Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e a Fundação Getúlio
Vargas (FGV), considerou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
No período em questão, o número de domicílios no
Brasil passou de 55,9 milhões para 61,5 milhões, enquanto o número de famílias
subiu de 59,5 milhões para 64,4 milhões.
Ainda segundo o estudo, em 2011, o déficit básico,
composto por famílias que vivem em coabitação e moradias inadequadas, excluindo
favelas, foi estimado em 3,352 milhões. O montante total é 13% menor em relação
ao apurado em 2007, último estudo a respeito.
De acordo com a pesquisa, a melhoria da
distribuição de renda e a expansão do crédito e dos subsídios contribuíram para
o aperfeiçoamento das condições de habitação, principalmente entre as famílias
de baixa renda. "Estabilidade econômica, aumento do emprego e da renda,
elevação dos recursos da poupança, maior volume de crédito imobiliário a juros
menores e prazos mais longos, bem como o Programa Minha Casa, Minha Vida foram
fundamentais para a redução do déficit habitacional", afirma Sergio
Watanabe, presidente do SindusCon-SP.
A região Sudeste apresentou os menores percentuais
em déficit relativo (proporção entre os domicílios que faltam e o número de
famílias existentes). Os destaques são os estados do Espírito Santo (2,4%), Rio
de Janeiro (2,4%), São Paulo (2,8%) e Minas Gerais (3,1%). Entre os maiores
percentuais estão Maranhão (22,9%), Amapá (18,6%) e Amazonas (13,5%).
A partir do resultado, conclui-se que seria
necessário aumentar em 5,4% o número de domicílios no país para se eliminar o
problema. Vale lembrar que esse número desconsidera as favelas.
Fonte: PINIweb
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