segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Déficit habitacional brasileiro tem queda em 2011, diz SindusCon-SP e FGV

Incluindo as favelas, déficit é estimado em 5,461 milhões. Os estados do Maranhão, Amapá e Amazonas lideram

O déficit habitacional brasileiro ficou em 5,461 milhões em 2011, incluindo aglomerados subnormais (favelas), estimado em 2,175 milhões. O número representa recuo de 1,3% entre 2007 e 2011 em termos relativos (proporção entre os domicílios que faltam e o número de famílias existentes). O levantamento, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), considerou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No período em questão, o número de domicílios no Brasil passou de 55,9 milhões para 61,5 milhões, enquanto o número de famílias subiu de 59,5 milhões para 64,4 milhões.
Ainda segundo o estudo, em 2011, o déficit básico, composto por famílias que vivem em coabitação e moradias inadequadas, excluindo favelas, foi estimado em 3,352 milhões. O montante total é 13% menor em relação ao apurado em 2007, último estudo a respeito.
De acordo com a pesquisa, a melhoria da distribuição de renda e a expansão do crédito e dos subsídios contribuíram para o aperfeiçoamento das condições de habitação, principalmente entre as famílias de baixa renda. "Estabilidade econômica, aumento do emprego e da renda, elevação dos recursos da poupança, maior volume de crédito imobiliário a juros menores e prazos mais longos, bem como o Programa Minha Casa, Minha Vida foram fundamentais para a redução do déficit habitacional", afirma Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP.
A região Sudeste apresentou os menores percentuais em déficit relativo (proporção entre os domicílios que faltam e o número de famílias existentes). Os destaques são os estados do Espírito Santo (2,4%), Rio de Janeiro (2,4%), São Paulo (2,8%) e Minas Gerais (3,1%). Entre os maiores percentuais estão Maranhão (22,9%), Amapá (18,6%) e Amazonas (13,5%).
A partir do resultado, conclui-se que seria necessário aumentar em 5,4% o número de domicílios no país para se eliminar o problema. Vale lembrar que esse número desconsidera as favelas.



Fonte: PINIweb

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