A Caixa Econômica Federal é
uma empresa pública que se destaca no mercado como agente executor das
políticas públicas. Dentre os muitos programas do Governo Federal o que mais
vem se destacando é o Minha Casa Minha Vida, pela abrangência. São mais de 2 milhões
e 500 mil unidades habitacionais contratadas, sendo que destas mais de 1 milhão
e 300 mil já foram entregues, atendendo a famílias de várias faixas de renda em
todo o país.
Para viabilizar este volume
de contratações a Caixa conta com um vasto quadro profissional, formado por
engenheiros e arquitetos qualificados, muitos deles especialistas em diversas
áreas. Além da observação da ética e dos normativos internos, estes
profissionais também atentam para as normas técnicas vigentes.
A responsabilidade deste
quadro técnico é analisar a viabilidade financeira dos empreendimentos,
verificando o enquadramento nos parâmetros dos respectivos programas,
observando a coerência dos valores, em prol dos recursos públicos envolvidos,
sem a assunção de responsabilidade pelos projetos e pela execução, uma vez que
estas obrigações cabem legalmente aos respectivos responsáveis técnicos e às
empresas construtoras.
O posterior acompanhamento
periódico da execução das obras, destina-se à verificação da evolução física
das mesmas, para efeito de liberação de recursos.
Esta atuação da Caixa e dos
profissionais a ela ligados é reconhecida pelo mercado, pela população e pelos
órgãos de controle como um fator essencial à correta aplicação dos recursos
públicos.
Porém, como ocorre em
qualquer atividade humana, a construção civil não é isenta de riscos e nem
imune a erros e fatalidades. Além dos fatores externos, o fato de não ser um
produto único e nem industrializado, envolvendo diversas fases de execução,
possibilita o surgimento fortuito de falhas que, entretanto, na maioria das
vezes, são identificadas e as próprias construtoras buscam, de imediato, sanar.
No recente caso do Rio de
Janeiro, no qual dois prédios foram demolidos, mesmo sem o laudo conclusivo,
ainda não emitido, os indícios levam a crer tratar-se de uma fatalidade para a
qual contribuíram diversos fatores, inclusive externos, dentre eles o anormal
volume de chuvas e as características do local.
As causas, com certeza, serão
identificadas. Porém, cabe ressaltar que o caso é uma exceção. Mesmo somados os
casos menos graves, passíveis de rápida solução, o montante representa parcela
ínfima das unidades já entregues no Programa Minha Casa Minha Vida.
Lamentável em todos os
sentidos, mas inerentes à atividade, a Caixa, concomitantemente com seus
profissionais e parceiros, vem buscando a solução dos problemas e continuamente
aprimorando os processos internos, constantemente avaliados.
Ciente da vitrine
representada pelo programa Minha Casa Minha Vida, a Caixa, seus profissionais
de engenharia e arquitetura e a entidade que os representa lamentam o corrido e
reforçam o compromisso com a população no sentido de trabalhar dentro da boa
técnica, em busca permanente da qualidade e da satisfação dos usuários.
Fonte: ANEAC - Associação
Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal
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